quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A perseverança é a mãe da boa sorte.

E é exactamente com ela que vou caminhar, nunca desistindo daquilo que posso e quero alcançar. Um amigo disse-me, muito recentemente numa conversa, que teve sempre muita perseverança, que nunca parou de acreditar, mesmo quando as coisas pareciam mais longínquas que um pôr do sol no horizonte. E acabou por conseguir alcançar. Na altura não reparei bem nas suas palavras, mas agora apercebo-me. Ele tinha razão. Ele de facto tinha conseguido, ao fim de tanto tempo... E só posso retirar daqui que nunca é tarde para acreditar, e a vida, apesar de tudo, mostra-nos que as pequenas oportunidades são o começo de grandes empreendimentos. Nada melhor que um ano novo para realizar todas essas projecções sonhadas! Sei que não dá para mudar o começo, mas se quisermos muito, é sempre possível dar um novo rumo à continuidade das coisas, eu sei que sim. É que o começo, embora sempre tão vazio, transbordando com ínfimas possibilidades, trouxe-me a ti. E comecei a sonhar. A sonhar acordada, distraída de mim, olhando-me de fora, como um corpo que cedia aos encantos de borboletas no estômago e de cócegas no coração. E quando se sonha assim, sozinha, é apenas um sonho. Mas quando se sonha juntos, é o começo da realidade. Se queremos ser felizes no amanhã, podemos tentar já hoje! Além disso não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz. Sim, é com perseverança que vou entrar em 2011, e desta vez sou eu que vou dizer, consegui.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Yes, it would.

It would be so nice if something would make sense for a change.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

E quando tudo se resume a desilusão?

Não consigo deixar de ficar chateada por me tingirem de cores alegres para depois me mergulharem num balde de tinta preta. Porque é que me fazem isso? Não era suposto continuar até ao arco-íris? Parece que agora só já resta a chuva, e o sol, esse, deixou de aparecer. Caminhos cortados a meio, destinos que não se cumprem, falsas esperanças, expectativas totalmente frustradas. Afinal, era tudo capricho, era um emaranhado de não sei o quê que agora se transformou num nó cego, impossível de desfazer, restando apenas o corte. aquele corte que nos faz seguir em frente, olhando com sufoco para trás. Acho que o amor já não chega hoje em dia. Muito menos a paixão. Não chega. Não é triste? E depois penso, será que é verdade que aquele que amamos e a pessoa que nos ama não são, nunca, a mesma pessoa? Não, não é verdade.... Não pode ser verdade. De qualquer forma, de que vale sentar e lamentar o que aconteceu ou o que ficou por realizar? Não vale a pena. A verdade é que nunca saberemos o que irá acontecer amanhã, porque a vida, essa, é uma corrida frenética, na qual nada está garantido.

Enquanto houver.


"Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota

Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar

Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo"

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

No matter how hopeless...

Take every chance.
Drop every fear.


Por vezes, não te sentes perdido?


E tudo o que só consegues fazer é chorar e chorar? Às vezes gostava que me dissessem mentiras, juro. Gostava que me dissessem que o mundo é como nos filmes, encantador e feliz. Oh, adorava que me pedissem para ficar, arguindo a minha falta! Como eu gostava que me dissessem algo doce, querido, mesmo que não fosse verdade, só para eu ficar! Mas às vezes.... às vezes é simplesmente mais fácil dizer que não te importas do que explicar todas as razões porque te importas. E deixas ir aquela esperança, deixas voar aquele sentimento trémulo que podia ser tanto mais! Impedido pelas circunstâncias do passado, retido num coração fechado que tem medo de se voltar soltar. Tenho a certeza de que de mãos dadas tudo é tão subtil, tão simples, tão cego. E penso para mim, quanto tempo falta? Quanto tempo falta para ser tempo? De tudo querer e ter, de tudo desejar e alcançar, de tudo planear e concretizar, de tudo amar e adorar? Quanto tempo falta? Que frustração, esta de sentir que esse tempo finalmente chegou, mas perceber que ainda há reminiscências do passado que o atordoam e impedem!! E depois há aqueles dias em que sentes um corte na alma e percebes, com a maior das certezas, que as pessoas que mais te fazem falta não são os amores, mas sim os amigos. Os amigos!! Esse amigo, que por ocasião do destino é transformado em paixão. Esse amigo.... Às vezes é melhor não saber das coisas. O desconhecido dá-nos força para lutar por tudo aquilo que vale a pena, e deixar para trás aquilo que não resultou.


Sometimes.



All i want is someone who will stay,
no matter how hard is to be with me.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Titanic ♥


“Winning that ticket, Rose, was the best thing that ever happened to me… it brought me to you… You must do me this honor, Rose. Promise me you’ll survive. That you won’t give up, no matter what happens, no matter how hopeless. Promise me now, Rose, and never let go of that promise.”


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Gosto.


Gosto... De estar junto à lareira em dias frios de inverno. De sestas por baixo da sombra de um pinheiro em dias de piquenique no verão. Gosto de doce de morango com bolachas de agua e sal. De uma noite estrelada. Gosto de estar deitada na cama e ouvir a chuva a cair. De tardes de domingo a rever fotos antigas. Gosto de bolhas de champanhe e noites loucas. De uma almofada fofa. De esticar as pernas ao fim de um dia longo e cansativo. Gosto de sentir o aroma de um jardim cheio de flores. Gosto do primeiro café da manha. Da luz do sol em dias cinzentos. Gosto de um arco iris depois da chuva. De um abraço inesperado. Gosto do som das ondas de uma praia deserta. Gosto de um dia quente. Mas também de um dia frio. Gosto de sumo de laranja natural com uma pedra de gelo. De fotos. De croissants. Gosto da companhia dos grandes amigos. De uma noite louca cheia de música. Gosto de dançar. De cantarolar. Gosto de tremoços e de um fino acompanhar. De tardes na esplanada e de noites na disco. Gosto de um beijo bom na altura certa. Gosto de escrever, deixar transparecer o que me vai na alma. Gosto que me mimem, e gosto de mimar quem merece. Gosto de um bom cappuchino a acompanhar com bolachas de canela. Gosto de chá a ferver, com aroma a frutos do bosque. Gosto que me aqueçam o coração com versos de amor. Gosto de ter esperança e gosto de não desistir ou desanimar. Gosto de acreditar e que acreditem em mim. Gosto de sentir saudades para, logo que possa, as desvanecer com um enorme abraço. Gosto de ouvir músicas e pensar na minha vida. Gosto de rir e ficar quase sem fôlego e com a barriga a latejar. Gosto de ir ao cinema. Gosto de namorar. Gosto de ver o pôr do sol num dia quente de verão. Gosto de passear, conhecer novos sítios! Gosto dos meus amigos, da minha família. Gosto dos meus animais, da minha Sissi. Gosto do espírito de Natal, cheio de amor, solidariedade e carinho. Gosto da folia de um novo ano a chegar, e do som do Champagne a abrir. Gosto das doze badaladas à meia noite do dia trinta e um de Dezembro, e gosto de estar rodeada pelas pessoas que mais amo nesse momento. Gosto das brincadeiras de Carnaval. Gosto de me sentir especial, amada e querida. Gosto de ser carinhosa e amiga dos meus amigos. Gosto de ser verdadeira e leal. Gosto da Primavera. Gosto do Verão e das noites quentes cheias de animação e copos com os amigos. Mas principalmente, gosto do poder do amor, mesmo quando ele nos deixa de rastos. Significa que estamos a vivê-lo, e mais importante, que estamos a viver a vida! Sim, gosto muito de viver. Muito!

Waiting for the end.


"Esse não é o fim
Esse não é o começo
Apenas uma voz como uma revolta
Balançando cada melhoria
Mas você ouve o tom
E o ritmo violento
Embora as palavras pareçam firmes
Tem algo vazio dentro delas

Nós dizemos, yeah

Com os braços no alto
Como se estivéssemos nos segurando a algo
Que é invisível
Pois estamos vivendo à mercê
Da dor e do medo
Até morrermos
Esquecermos
Deixarmos tudo desaparecer

Esperando o fim chegar
Desejando que eu tivesse força para suportar
Não é isso que eu tinha planejado
Isto saiu do meu controle

Voando à velocidade da luz
Pensamentos giravam na minha cabeça
Tantas coisas que não foram ditas
É difícil deixar você partir

Eu sei o que é preciso para seguir em frente
Sei qual é a sensação de mentir
Tudo que eu quero fazer
É trocar essa vida por algo novo
Tomando posse do que eu não tive

Sentando em um quarto vazio
Tentando esquecer o passado
Isso nunca foi feito para durar
Eu queria que não fosse assim

Eu sei o que é preciso para seguir em frente
Sei qual é a sensação de mentir
Tudo que eu quero
É trocar essa vida por algo novo
Tomando posse do que eu não tive

O que restou
Quando o fogo acabou
Eu achei uma boa sensação
Mas o certo era errado
Tudo apanhado no meio da tempestade
E tentando entender
Qual era a sensação de seguir em frente
E eu realmente não sei
Quais tipos de coisas que eu disse
A minha boca continuava mexendo
E a minha mente morreu
Juntando os pedaços
Sem ter por onde começar
A parte mais difícil do final
É começar de novo

Tudo que eu quero fazer
É trocar essa vida por algo novo
Tomando posse do que eu não tive

Esse não é o fim
Esse não é o começo
É só uma voz como uma revolta
Balançando cada melhoria
Mas você ouve o tom
E o ritmo violento
Embora as palavras pareçam firmes
Algo se esvazia dentro delas

Nós dizemos, yeah

Com os braços no alto
Como se estivéssemos nos segurando a algo
Que é invisível
Pois estamos vivendo à mercê
Da dor e do medo
Até morrermos
Esquecermos
Deixarmos tudo desaparecer"



quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Quando.


"Quando já nada é intacto
quando tudo na vida vem em pedaços
e por dentro me rebenta um mar.
quando a cidade alucina
num luar de néon e de neblina
e me esqueço de sonhar.

Quando há qualquer coisa que sufoca
e os dias são iguais a outros dias
e por dentro o tempo é tão voraz.
quando de repente num segundo
qualquer coisa me vira do avesso
e desfaz cada certeza do meu mundo."

Mafalda Veiga.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ninguém é obrigado a fazer o impossível.


Mas e que tal mostrar um pouco de vontade em o querer fazer? Não é só dizer não sei, não quero, não consigo, não gosto, não nada! Desculpas, ínfimas desculpas. Ando tão cansada que me iludam, tão deteriorada... Para quê deixar que nos embalem com uma doce voz, se no fim tudo se resume a um sabor amargo como o fel? Para quê abrir as portas da esperança, desfazer os cadeados, se depois tudo volta a cair por terra com apenas um sopro de dura realidade? Pergunto-me, porque é que as pessoas se deixam levar apenas pelo comodismo de não tentar? Não percebo.

"Apercebo-me cada vez mais claramente que a dor, a nossa dor, não provém unicamente das coisas vividas. Ela irrompe também, e principalmente, das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projecções irrealizadas, silêncios que gostaríamos de ter compartilhado,e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados. Pelo tempo que não volta mais. Sofremos não porque a nossa mãe é impaciente connosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar a confidenciar as nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos pela euforia sufocada, pela alegria impedida, pelos sorrisos que não aconteceram! Sofremos, não porque envelhecemos, mas porque o futuro está a ser-nos confiscado, impedindo assim que mil aventuras aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar."

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A verdade alivia mais do que magoa. E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Iris.

E eu desistiria da eternidade para te tocar
Pois eu sei que você me sente de alguma maneira
Você é o mais próximo do paraíso que jamais estarei
E eu não quero ir para casa agora
E tudo que posso sentir é este momento
E tudo que posso respirar é a sua vida
E mais cedo ou mais tarde se acaba
Eu só não quero ficar sem você essa noite

E eu não quero que o mundo me veja
Porque eu não acho que eles entenderiam
Quando tudo é feito para não durar
Eu só quero que você saiba quem sou eu

E você não pode lutar contra as lágrimas que não virão
Ou o momento de verdade em suas mentiras
Quando tudo se parece como nos filmes
É, você sangra apenas para saber que está viva


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Um dos filmes mais lindos.

Incompreendida.

É assim que me sinto. Queria poder respirar livremente sem nada a impedir-me, mas não consigo. Queria dar passos sem correntes a prenderem-me o andar. Mas não consigo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ferida.

Eu não sou nenhuma desconhecida. Não, eu sou eu. Com raiva ferida, e lágrimas que ainda gotejam dor. Mas eu não quero estar assim, receosa para o resto da minha vida. Estou cansada de me sentir tão entorpecida e retraída. Sinto-me como uma chama frágil.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Game over.

Agora que está tudo dito e feito, mal dá para acreditar. Foste tu o único que me construiu e depois me destruiu, como uma casa velha e abandonada. O vazio das palavras que nunca foram ditas quando partiste deixou-me com frio e sem fôlego, e caí tão fundo, tão fundo... foi demasiado intenso. Acho que deixei que tivesses o que eu tinha de melhor... E eu nunca imaginei ou pensei que chegaríamos a este ponto, de nem sequer falarmos, de nem sequer cruzarmos olhares, de puro desprezo e agonia, depois de tudo.... depois de tudo o que passamos juntos! E a culpa é tua! Sabes disso, não sabes? E eu? Eu deveria ter dito não, não quero estar sem ti, não quero que vás. Deveria ter sido egoísta, o meu amor deveria ter sido rei, devia ter mandado ficares! Mas deixei que fosses, deixei que fosses... E depois? Depois.... Bem, o depois foi difícil, cheio de sacrifícios e saudades! Longa espera, aguardando noticias até do vento que soprava forte. Deveria ter fugido. Deveria ter desistido de ti, de esperar por ti e de querer fazer uma vida contigo. Mas amava-te demais, queria-te tão fortemente! Será que alguma vez te apercebeste de como eras importante para mim? Será que alguma vez paraste para reparar como os meus olhos brilhavam quando olhavas para mim? Devias ter sabido. Devias ter visto que eras tu, aquele que me preenchia. Mas nunca chegaste a ver isso, pois não? E quando tudo aconteceu.... Quando senti que algo não estava certo.... Nunca pensei que duvidaria de ti. Mas duvidei, e doeu tanto duvidar! Tens noção de que caminhar rumo à verdade foi como se estivesse a avançar rumo ao precipício eminente? Doeu tanto, tanto! Tudo sucumbiu diante de mim! Vi-te a destruir as paredes da nossa relação, e a arrastar as nossas recordações e memórias corredor fora, levando contigo todos os meus sonhos. Não havia nada que podia fazer, nada! Como achas que me senti? Como achas que passei por tudo isto sozinha? Devagar tive que encerrar isto. Fechar esta dor, dissolve-la. Hoje? Hoje é tão claro que estou tão melhor sem ti! Realmente acabou. Estou finalmente a ficar melhor, juntando, aos poucos, os pedaços de mim que arrancaste e partiste. Sinto o meu coração de volta ao lugar. E sabes que mais? O dia que eu achava que nunca te superaria, imagina, foi o dia em que te esqueci! Não sou só a Andreia, a tua ex-namorada. Sou simplesmente a melhor coisa que alguma vez perdeste.

Game over. You lose.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Quero, logo consigo.

Querer e conseguir não são o mesmo. Só consegues quando queres, o contrário não é possível. Se não queres verdadeiramente, nunca conseguirás. Tantas vezes usei o verbo conseguir de forma errada! Quando eu dizia que não conseguia esquecer.... Será que queria mesmo conseguir? Será que me estava a empenhar truthfuly nisso? Não. Tão simples, às vezes demasiado simples. Ainda hoje, sinto que ainda estou relutante em querer esquecer. E é por isso. Enquanto não o quiser, do fundo da minha alma e ser, enquanto isso não ocorrer, cá permanecerei, neste limbo entre o conseguir e o querer, o querer e o conseguir.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

I know... I know.




Cair por amor é dificil
Cair por traição é pior
Confiança quebrada e coração quebrado
Eu sei, eu sei...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O ser que é, é aquele que vou sendo.

Tenho comichão. Uma comichão que não pára. Mas não consigo arranhar, nem aliviar este ardor. Vem de lá, daquele sítio. Daquela crosta que não se vê. E flameja, arde. Estará ela a sarar? Porque deixou de doer? Apetece-me arrancá-la de tanta comichão. Afinal está lá, caladinha. Mas é diferente. Tranquilidade que encontra explosão. Explosão que encontra desprezo. Sinto-me forte, elevada, superior daquilo que me fez tão mal, tão mal. Flores tingidas de negro, é o ponto final. Apenas quero sentir me livre, livre desta ferida outrora tão profunda e dolorosa. Mas agora, agora apenas é uma pequena ferida quase a apagar-se. Porque sim, eu sinto. E apenas quero, e quero muito, que ela se desvaneça por completo e que morra diante de mim, e que me liberte definitivamente a alma. E o melhor? Está quase. É claro que eu também tenho medo, mas não digo nada. O melhor mesmo é sorrir para a vida e pensar que vai tudo correr bem, mesmo quando ela nos dá um pontapé e caímos de joelhos no chão. E é ingénuo querer apagar coisas que não podem ser apagadas. O que foi, já lá vai, e o que é ainda agora o está a ser. Porque não aproveitar isso? Tenho esta vontade... esta vontade irreprimível de voltar a tocar, a sentir, e a viver o amor. E sei que no preciso momento em que partimos atrás dele, também ele parte ao nosso encontro, e salva-nos. Quem sabe se já não estarei a ser salva, neste preciso momento?

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

terça-feira, 31 de agosto de 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Violinos

I need another story
Something to get off my chest
My life gets kind of boring
Need something that I can't confess.



terça-feira, 24 de agosto de 2010

Homens.

Um homem de verdade não é aquele que ama milhões de raparigas. É aquele que apenas ama uma única rapariga nas milhões de maneiras possíveis.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Às vezes.

"Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo."

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

No hero in her sky.

And so it is.

sábado, 7 de agosto de 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

É preciso arrumar o que ficou para trás. O tempo, esse, é desmesuradamente extenso, e o limbo é o risco que dele advém. E acho que é lá que tenho estado a viver, sem eu própria saber. No limbo. Nisso que nem é paraíso, nem é inferno. Nesse sitio que é feito de tudo e nada. De tudo e nada simplesmente. E onde está a porta da saída? A porta da despedida? Aquela que está algures perdida na infinidade do meu ser e que teima em permanecer incógnita? Por vezes sinto picos que atordoam e uma vontade irreprimível de voltar a escrever toda a história, a minha história. Será que assim iria doer menos? Se eu apagasse de mim esta ferida que não sara? Tolices. A verdade é que há feridas que nunca irão sarar, não vale a pena tentar inventar receitas mágicas ou palavras de consolação. Esquecer, será que se esquece? Talvez. Mas nunca se deixa de lembrar que se esqueceu, porque apesar de tudo, o passado nunca reconhece o seu lugar, pois ele está sempre presente. E que faço eu a esta tristeza que secretamente me tem vindo a espinhar o coração? Então mas, porque não consigo eu avançar, quando quero tanto fazê-lo?

terça-feira, 3 de agosto de 2010

« E outras vezes, o nosso coração não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar do nosso lado.»

Margarida Rebelo Pinto
Sinto tudo a desmoronar-se à minha volta, como sonhos que colidem, como grãos de areia que o vento espalha. Cada dia que passa torna-se indiferente. É como se andasse aqui por andar.












Está meio vazio, meio cheio.


segunda-feira, 21 de junho de 2010

"Para realmente amar uma mulher, para compreendê-la
Você precisa conhecê-la profundamente por dentro
Ouvir cada pensamento, ver cada sonho
E dar-lhe asas quando ela quiser voar
Então, quando você se achar repousando
Desamparado nos braços dela
Você saberá que realmente ama uma mulher..."

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Eternidade. Nada é tão mais erróneo. Porque nada é para sempre. Por muitos sonhos que venham, muitas músicas cantadas, muitos desejos sentidos, nada. E se as coisas são reais a uma dada altura, quando acabam parece que o que aconteceu nem foi real. Mas foi. E as pessoas mudam tanto que, não dá para acreditar que o que passou, se passou dessa maneira. É tão estranho. Ver objectos, fotos, coisas palpáveis, que ao contrario do sentimento, não desaparecem no decorrer do seu fim.... E pensar "isto já fez parte de uma história, já teve significado, já aconteceu, e agora está aqui, apenas personificando algo morto, que acabou" tem tanto de estranho como de assustador. Sim, assustador, porque como é possível que as pessoas mudem tanto que já não haja espaço para fazer corresponder as memórias com o que hoje há e resta? E fico a pensar, que quanto mais juras de amor se fazem, quanto mais 'amo-te se dizem, quanto mais se ama, menos se realiza, menos se efectiva, menos dura. Porque eu olho para trás e não conheço as pessoas. Não conheço as pessoas que me prometeram amor, que me fizeram juras, nem muito menos conheço aquelas que me amaram. E como isso pode ser tão paradoxal? Ir do zero ao 100, e do 100 ao zero. E depois nada. Vazio. Quem és tu? Não te conheço. Ah... espera! Já sei! Amei-te e tu amas-te me, não foi? Então é daí. Mas agora desconheço de ti. Vou continuar deste lado do passeio. Não, faço questão. Não preciso de me cruzar contigo, ou se cruzar, pouco importará, porque não te conheço. Já não te conheço.

Neutron Star Collision (Love Is Forever)

I was searching
You were on a mission
Then our hearts combined
like A neutron star collision

I have nothing left to lose
You took your time to choose
Then we told each other
With no trace of fear that...

Our love would be forever
And if we die We die together
And lie, I said never
‘Cause our love would be forever

The world is broken
Halos fail to glisten
You try to make a difference
But no one wants to listen

Hail,
The preachers, fake and proud
Their doctrines will be cloud
Then they'll dissipate
Like snowflakes in an ocean

Love is forever
And we'll die, we'll die together
And lie, I say never
‘Cause our love could be forever

Now I've got nothing left to lose
You take your time to choose
I can tell you now without a trace of fear

That my love will be forever
and we'll die we'll die together
Lie, I will never ‘Cause our love will be forever.


Há feridas que nunca se fecham.
Ou que, depois de saradas, nunca deixam de provocar dores fantasma.

domingo, 16 de maio de 2010

O meu coraçãozinho tão frágil e quebradiço está a dar saltitos impulsionado por algumas borboletas que têm vindo a chegar ao meu estômago. O pobre coitado (do meu coração) tem estado num estado vegetal, inanimado e vazio, e por isso também eu tenho me sentido assim, sem grandes esperanças que algo faria sentido entre outro alguém. Mas às vezes, estamos enganados. Ou cegos. Ou cépticos. Ou apenas tristes de tanta dor já sofrida. E essa dor bloqueia sentimentos, e não conseguimos ver que às vezes basta só acreditar um pouquinho. E há um outro alguém, que tem feito tudo para me surpreender. Tudo para me agradar. Tudo para que eu esteja bem. É um querido. E finalmente (sim, finalmente) o meu coraçãozito está a abrir devagarinho os olhos, para voltar a ver a luz. Quiçá :)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Feliz, contente, alegre. Já nada tem um se, um mas, ou um talvez. Já nada de triste interessa. Que bom. Estou finalmente a abrir os olhos e a fechar as portas do passado. Sim! Sim!!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

"Acredito que tudo acontece por um motivo. As pessoas mudam para aprendermos a seguir em frente. As coisas às vezes correm mal, para as podermos apreciar quando correm bem. Acreditamos nas mentiras para eventualmente aprendermos que não podemos confiar em ninguém excepto nós mesmos. E às vezes, as coisas que eram boas desfazem-se para que outras melhores se juntem."


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Blá blá blá

Deitada na minha cama. Tenho os pés quentes. Estou bem. Pronta para adormecer. Mas ouço-me a mim mesma a respirar forte. E sinto as palpitações do meu coração aceleradas e secas contra a almofada. Ouço o alerta de pessoas a entrar no msn. E o tic-tac de um relógio algures. Dou uma volta. Dou outra volta. Nada. Não consigo adormecer, apesar de estar cansada e com sono. No chão, alguns exames e um livro de administrativo, consciencialização prévia do que aí vem. Levantei-me e fui buscar o portátil. Resolvi vir escrever. Porque é deveras frustrante querermos dormir e antes mesmo de conseguirmos fazê-lo sermos assombrados por problemas não resolvidos, frustrações quotidianas, e sons inoportunos. Sinto os olhos pesados e mesmo assim, quando os fecho o cérebro não parece parar. Foge do meu controlo, e vai para sítios que pretendo não pensar, guardados bem lá no fundo do pensamento. Chegaram os homens do lixo. Fazem um barulho absurdo a esta hora da noite. E eu ouço-os do meu quarto. Bom, vou dormir. Ou tentar.

A frase abaixo é verdadeira.
A frase acima é falsa.

Hihihi.

domingo, 28 de março de 2010

Perfect.

Eu não quero amantes pela metade.
Eu preciso de alguém que realmente se importe.
A vida é muito curta para joguinhos tolos,
Eu prometi a mim mesma que não faria isso novamente.

It's got to be perfect
It's got to be worth it
yeah.
Too many people take second best
But I won't take anything less
It's got to be
yeah.
Perfect.


terça-feira, 16 de março de 2010

Isto de perder a esperança dói que se farta. Mas não. Como eterna sonhadora and believer que sou, não vou deixá-la fugir por entre os meus dedos, nem vou permitir que me a tirem. Ai de quem. E sim, já tentaram, mas mantive-me no limbo e agarrei, agarrei-me a com todas as minhas forças àquilo que me restava de esperança. E quem sabe se a minha queda não me deu forças para continuar, quem sabe se o meu coração não tem estado no paraíso da solidão que precede a felicidade? Wow. Será? Batidas frenéticas, toques suaves, esta música mexe. Assim como eu. Despertar. Acordar. Largar. Acreditar. Confiar. A vida é uma bicicleta. Temos que continuar a pedalar para manter o equilíbrio. Tic-Tac. Tic-Tac. Olá! Cá estou. Só é preciso inteligência para perceber os sinais, e ter fé, para acreditar que o são. Nada por dizer. Nem nada por fazer. Assim será. Porque a vida não pára. E eu também não.






A parte inicial da música é ideal para acompanhar com a leitura do texto.
Imprime-lhe a mesma energia com que o escrevi ;)

segunda-feira, 15 de março de 2010

That's it.
You can't hurt me anymore.
I can't feel you anymore.
Anymore.

terça-feira, 9 de março de 2010


Não existe nada mais profundo que o amor. Nos contos infantis, as princesas beijam os sapos e eles transformam-se em príncipes. Na vida real, as princesas beijam os príncipes e eles transforma-se em sapos.

domingo, 7 de março de 2010

Traquinices

Comigo hás-de ter sempre que pensar e que fazer.
Hás-de rir das minhas tolices.
Hás-de ralhar quando elas passarem a disparates tolos.
E a verdade é que.... Hás-de gostar mais de mim assim.
Com este sorriso traquina.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Wonderland.

Pergunto-me se sabes porque é que um corvo é parecido com uma secretária? Eu não faço a redonda ideia, concerteza ninguém saberá. E pergunto-me se sabes o que quer dizer uma nuvem? Uma nuvem umas vezes, pode querer significar chuva, outras vezes bom tempo. E mais me pergunto, se saberás porque o meu blog se intitula de Pink World? Será porque é realmente la vie on rose? Será porque só escrevo acerca de coisas bonitas e encantadas como os rechonchudos contos de fada? Ou antes pelo contrário, significa tal como a nuvem? Precisamente. Não é de todo encantado, nem de extremo negro triste. É apenas o meu espaço, o meu desabafo comigo mesma. E sabe tão bem poder desabafar assim. Aqui é como se fosse a minha Wonderland, ligeiramente distorcida. Posso andar de pés colados ao tecto, com os cabelos pendurados pela gravidade, posso encolher, posso crescer. Posso sonhar ou acordar com um beliscão. Posso ser delirantemente insana. Posso ser cruelmente realista. Consigo ver paisagens lindas ou outras menos claras. E mais importante, posso sonhar. Ou então chorar a dura realidade. Mas a verdade é que pouco importa se o que escrevo faz sentido. De nada interessa se é real. São pensamentos. E se tiverem um pequeno gosto a impossível? A loucura? A verdade? Não é o medo da loucura que me forçará a largar a bandeira da imaginação. Disse uma vez alguém que as coisas mais belas são ditadas pela loucura e escritas pela razão. Tão bem que sabe. Escrever. Oh, é a minha libertação. É o meu "nada é impossivel". País das maravilhas? Talvez! Porque na escrita consigo fotocopiar-me para de seguida reinventar-me na maneira como os meus olhos me projectam em dada altura. Não há maneira de saber o significado do meu blog. Da mesma forma que não há maneira de saber quantas estrelas brilham no céu. Deixem os loucos serem loucos, porque quem vive sem uma pitada de loucura não é tão sensato quanto pensa. E quiça a minha loucura passe por aqui, por este blog. A loucura de querer espelhar a minha alma. De a querer escrever, entender, curar, libertar.


Por tal, estarei eu a ficar louca?

quinta-feira, 4 de março de 2010

"Um bom texto é aquele que nos dá a impressão de que nos está a ler.
E não nós a lê-lo."

E é por isso que os meus textos são assim.
Porque quando os leio,
leio-me a mim mesma.




quarta-feira, 3 de março de 2010

"Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda..."

segunda-feira, 1 de março de 2010

Ando em círculos repetidamente.
E isso corta como uma faca.


Autch.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Borboletas.

"Quanto mais confiança ou expectativa depositamos numa pessoa, maior é o risco de decepção. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as delas. Temos que nos bastar... Sempre. E quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas completam-se... Não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida. O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até nós. No final das contas, acabamos por encontrar, não quem estávamos à procura, mas quem estava à nossa procura."

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Está na hora. Mais que na hora até. Finalmente começo a dar passos largos e a caminhar novamente sozinha, sem aquela sombra amarga atrás de mim. Mas todo este tempo de sofrimento trouxe-me consequências quase irreversíveis, não fosse eu parar a tempo. Sim. Falo de um coração tão quente agora transformado em pedra. Falo de um olhar apaixonado, agora perdido na distância do horizonte. E de uma confiança tão saudável agora estilhaçada como vidro partido. Tudo isto consequências de um amor mal sucedido. Não por culpa minha, mas por culpa de quem não soube honrar este sentimento. E eu sempre me questionei sobre o porquê de ter ficado assim, tão infinitamente destroçada. Porque é que eu, tendo te amado tanto assim, tendo te dado tudo de mim, tendo feito tudo e tudo por ti, acabei assim, de coração desfeito? Porque é que não foste tu que ficaste a sofrer? Porque é que não foste tu que ficaste doente de tristeza? Porque é que não foste tu que passou noites sem dormir, e de olhos dilacerados e queimados de tanto chorar? Porque é que não foste tu quem perdeu a confiança, e porque não foste tu quem deixou de acreditar no amor? Porque é que quem ama, quem acredita, quem confia e quem é fiel acaba por ficar sempre com a pior posição? Será porque o mundo de hoje já não permite que acreditemos em bons valores? E que por isso quem o faz, acaba sempre prejudicado? Será? Mas como será isso assim? Teremos nós que viver do livre arbítrio, e fazer o que bem nos apeteça sem pensar em bons valores ou princípios, nem muito menos nas pessoas, para nunca ficarmos magoados? E onde nesse estado de espírito passa a estar a nossa consciência ética? Porque é que quem trai, quem mente, quem engana se sai sempre bem? Não vi tristeza nem arrependimento em ti. E no entanto como que cometeste um crime comigo. Esfaqueaste-me o coração, arrancaste-me o meu amor por ti, violaste a confiança entre nós e deixaste-me nua de espírito, num campo deserto, abandonada e rejeitada, sem alma nem esperança. Mas nada te castigou. Nem mesmo a tua consciência. E foi isso que mais me magoou. Deixas-te me a morrer e foste embora. Simplesmente foste embora sem olhar para trás sequer. Sem uma pinga de arrependimento. Como pode alguém fazer isso? Isso doeu tanto, nem imaginas o quanto. Para além da desilusão, esta dor juntamente coma traição foi a que custou mais neste processo todo. E passados estes meses todos finalmente começo a erguer me novamente, mais forte quiçá, mas mais intolerante, mais desconfiada e menos calorosa. Já não me arranhas a garganta. Já nem sequer me magoas. Nem um simples pensamento meu mereces. E por isso, encerro hoje, este meu capítulo sombrio que começou por ti e é acabado por mim, porque só de mim depende a minha felicidade. Faz hoje um ano que estava a viajar para a Républica Checa para ir ao teu encontro. E é a partir de hoje que nada mais terá a ver contigo, porque es apenas uma daquelas recordações que outrora foram fortes e boas, mas que sucumbiram e já nem sequer têm espaço para serem recordadas no futuro. E é assim. Estou pronta para o Adeus.






sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

E Deus sabe que já está na hora. Eu começo a esquecer como o meu coração fica dilacerado quando aquela ferida é tocada, parecendo que não dá pra continuar. Mas dá. Porque eu já me apercebi que está na hora de deixar o luto por quem nem merece. Tenho me sentado sozinha a sofrer ha tempo demais. E começo a esquecer que tenho uma ferida enorme aberta na alma e que me desfaz o coração. Já não dói tanto, já nem choro só de pensar que tal ferida existe. Vou aprendendo a lidar com ela, não a posso curar, mas posso evitar olhar para ela. E sim, é o que tenho feito. E sabe bem estar de novo a acreditar na vida. Começo a esquecer como o meu coração fica dilacerado quando aquela ferida é magoada. Sim. Começo. E sabe tão bem desprezar esta dor, tão bem....

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O tempo foi diluindo a tua presença na minha vida. Quem sabe um dia também dissolva a tua imagem da minha memória e do meu inconsciente e eu consiga finalmente esquecer-me de ti. Podemos demorar muitos anos até conseguir passar por cima das coisas sem mágoa. Primeiro vem o esforço, depois o falso esquecimento. Seguem-se o rancor, a revolta, a sensação de impotência. Infelizmente, somos donos de muitas coisas, mas nunca somos os donos do nosso coração.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

I see you.

Walking through a dream
I see you
My light in darkness breathing hope of new life


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

"Brother and sister together we'll make it through,
Someday a spirit will take you and guide you there
I know you've been hurting but I've been waiting to be there for you
and I'll be there just helping you out
whenever I can..."
«Desfrute do poder da beleza de tua juventude.
Ou esqueca, voce só vai compreender o poder e a beleza
de tua juventude quando já tiverem desaparecido.
Mas acredite em mim, dentro de vinte anos, voce,
olhará suas fotos e compreenderá, de um jeito que
nao pode compreender agora, quantas oportunidades se
abriram para voce era realmente fabuloso/a. Voce
nao eh tao gordo quanto voce imagina. Nao se
preocupe com o futuro, ou se preocupe, se quiser,
sabendo que a preocupacao eh tao eficaz quanto
tentar resolver uma equacao de algebra
mascando chiclete. É quase certo que os problemas que
realmente têm importancia em tua vida sao aqueles que
nunca passaram por tua mente, tipo aqueles que
tomam conta de voce as 4 da tarde em alguma
terça feira ociosa. Todos os dias, faça alguma coisa
que seja assustadora. Cante.. nao trate os sentimentos alheios
de forma irresponsavel. Nao tolere aqueles que agem de forma
irresponsavel em relacao a voce. Relaxe.. nao perca tempo com a inveja.
Algumas vezes voce ganha, algumas vezes voce perde.
A corrida eh longa e, no final, tem que contar só com voce.
Lembre-se dos elogios que recebe. Esqueça os insultos.
(Se conseguir fazer isto, me diga como).
Guarde tuas cartas de amor.
Jogue fora teus velhos estratos bancários. Estique-se..
Nao tenha sentimento de culpa se nao sabe muito bem
o que quer ser da vida.
As pessoas mais interessantes que conheco nao tinham,
aos 22 anos, nenhuma ideia do que fariam da vida.
Algumas das mais interessantes de 40 anos que conheco
ainda nao sabem.
Tome bastante calcio, seja gentil com teus joelhos.
Voce sentirá falta deles quando nao funcionarem mais.
Talvez voce se case, talvez nao.
Talvez tenha filhos, talvez nao.
Talvez se divorcie aos 40, talvez dance uma valsinha quando
tiver 75 anos de casamento.
O que quer que faca, nao se orgulhe nem se critique demais.
Todas as tuas escolhas tem 50% de chance de dar certo,
Como as escolhas de todos os demais.
Curta teu corpo da maneira que puder, nao tenha medo dele
ou do que as outras pessoas pensem dele.
Ele eh teu maior instrumento.
Dance.. mesmo que o unico lugar que voce tenha para dancar
seja tua sala de estar. Leia todas as indicacoes,
mesmo que voce nao as siga. Nao leia revista de beleza, a
unica coisa que elas fazem é mostrar voce como uma
pessoa feia.
Saiba entender teus pais, voce nunca soube a falta que
vai sentir deles. Seja agradavel com teus irmaos, eles sao
teu maior vinculo com teu passado e aqueles que, no futuro,
provavelmente nunca deixaram voce na mao. Entenda que
os amigos vao e vêm, mas que ha um punhado deles,
precioso, que voce tem que guardar com carinho.
Trabalhe duro para transpor os obstaculos geograficos
e da vida, porque, quanto mais voce envelhece tanto mais
precisa das pessoas que conheceram voce na juventude.
"More em Nova Iorque, mas mude-se antes que a cidade transforme
voce em uma pessoa dura. More na Califórnia, mas mude-se
antes de tornar-se uma pessoa muito mole".
Viaje.. aceite certas verdades eternas:
Os precos sempre vao subir; os politicos sao todos
corruptos e mulherengos; voce tambem vai envelhecer.
E quando envelhecer, vai fantasiar que, quando era jovem,
os precos eram acessiveis, os politicos eram nobres
de almae as criancas respeitavam os mais velhos.
Respeite as pessoas mais velhas. Nao espere apoio de ninguem.
Talvez voce tenha uma aposentadoria.
Talvez tenha um conjugue rico.
Mas, voce nunca sabe quando um ou outro podem desaparecer.
Nao mexa muito em teu cabelo. senao, quando tiver 40 anos
vai ficar com a aparencia de 85.
Tenha cuidado com as pessoas que lhe dao conselhos,
mas seja paciente com elas. Conselho é uma forma de nostalgia.
Dar conselhos eh uma forma de resgatar o passado
da lata de lixo, limpa-lo, esconder as partes feias e
recilca-los por um preco maior do que realmente vale.»

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Alguém disse: Nós somos, em grande medida, o emprego que temos, e vivemos, em boa medida, em função do sitio onde trabalhamos.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Walk On, walk on, walk on......