sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Desejamos, alcançamos.

Alcançamos, desejamos. E é um ciclo vicioso. É isso que nos faz acordar todos os dias e faz girar o mundo. Será possível estarmos em plena satisfação, não importando o quanto temos ou o quanto nos falta? Às vezes, em momentos da nossa vida, temos tudo e não nos apercebemos. Porque queremos sempre mais, e aquilo que temos não é suficiente, nunca é. Será porque, no fundo, nunca sabemos bem o que realmente queremos? E quando temos tudo e sabemos que temos, mas sentimos que não queremos? Complicado. E o engraçado é que nós, seres humanos, podemos até precisar de muitas coisas para nos sentirmos vivos, mas apenas precisamos de algo para estarmos realmente vivos. Um coração. Precisamos de um coração que bata. E manda o instinto fazer tudo para salvaguardar o seu constante batimento. Não dá para controlar o instinto, ou será que dá? Normal que haja escudos que não se vêem. E por mais tolo que pareça, a verdade é que só conseguimos ver bem com o coração, pois o essencial é invisível aos olhos. E é o tempo que dedicas a alguém que o torna importante. Que o torna importante.... Como eu gostava que as coisas simples nos invadissem e que somente elas nos fizessem mover! Algo tão simples como falar apenas com uma troca de olhares. Sentir o coração bater com um abraço. O transpirar de mãos dadas. O sal da pele. O cheiro. Querer a lua deitados na praia. Ouvir o mar de olhos fechados. Sentir o frio da areia nos pés. Sentir o escuro da noite. Sentires-me. Eu, tu, um filme e uma fatia de bolo de chocolate. Um abraço apenas. Um beijo, e... borboletas na barriga.


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Já vos aconteceu,

fecharem os olhos e sorrirem? Simplesmente sorrir?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Como Shakespeare uma vez disse,

"O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno."


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Nunca sabes o quão forte és

até ao momento em que ser forte, é a única escolha que tens. Deixas de lutar sem motivo, arregaças as mangas e fazes tudo para conseguir. Se o consegues sonhar, também o consegues realizar. Basta querer. Certo? Certo. O tempo congela, naquele momento negativo em que não sabes mais o que fazer. E perdes a confiança, a força, a vontade, a crença. Começa um tumulto de pensamentos que te vão tapando a luz, e tudo em volta se torna saturado. Mas basta acreditar, ouves uma batida, segues o ritmo e avanças. Elevas o teu ego, pensas positivo, e as coisas começam a florescer. E acreditas com todas as tuas forças que consegues. Então, luz. Então, percebes. Afinal tens uma força dentro de ti que te transcende e que surge naquele momento final de angústia, e te salva.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Raparigas.

Raparigas são como maçãs nas árvores. As melhores, estão no topo dos seus ramos, bem lá no alto. Os rapazes não querem chegar às melhores porque têm medo de, durante a subida, caírem e magoarem-se. Ao invés, eles apanham as maças roídas que estão caídas no chão, junto da árvore, que não são boas, mas são fáceis. Então, as maçãs do topo da árvore começam a pensar que há algo de errado com elas, quando na realidade elas são maravilhosas. O segredo, é esperar que o rapaz certo chegue, aquele rapaz que é corajoso o suficiente para subir sem parar até ao topo da árvore.

Às vezes, a coisa que mais queres, não acontece. E às vezes, a coisa que nunca esperavas que acontecesse, acontece.

I'm like the apple at the top of the tree.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011