quinta-feira, 21 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Game over.

Agora que está tudo dito e feito, mal dá para acreditar. Foste tu o único que me construiu e depois me destruiu, como uma casa velha e abandonada. O vazio das palavras que nunca foram ditas quando partiste deixou-me com frio e sem fôlego, e caí tão fundo, tão fundo... foi demasiado intenso. Acho que deixei que tivesses o que eu tinha de melhor... E eu nunca imaginei ou pensei que chegaríamos a este ponto, de nem sequer falarmos, de nem sequer cruzarmos olhares, de puro desprezo e agonia, depois de tudo.... depois de tudo o que passamos juntos! E a culpa é tua! Sabes disso, não sabes? E eu? Eu deveria ter dito não, não quero estar sem ti, não quero que vás. Deveria ter sido egoísta, o meu amor deveria ter sido rei, devia ter mandado ficares! Mas deixei que fosses, deixei que fosses... E depois? Depois.... Bem, o depois foi difícil, cheio de sacrifícios e saudades! Longa espera, aguardando noticias até do vento que soprava forte. Deveria ter fugido. Deveria ter desistido de ti, de esperar por ti e de querer fazer uma vida contigo. Mas amava-te demais, queria-te tão fortemente! Será que alguma vez te apercebeste de como eras importante para mim? Será que alguma vez paraste para reparar como os meus olhos brilhavam quando olhavas para mim? Devias ter sabido. Devias ter visto que eras tu, aquele que me preenchia. Mas nunca chegaste a ver isso, pois não? E quando tudo aconteceu.... Quando senti que algo não estava certo.... Nunca pensei que duvidaria de ti. Mas duvidei, e doeu tanto duvidar! Tens noção de que caminhar rumo à verdade foi como se estivesse a avançar rumo ao precipício eminente? Doeu tanto, tanto! Tudo sucumbiu diante de mim! Vi-te a destruir as paredes da nossa relação, e a arrastar as nossas recordações e memórias corredor fora, levando contigo todos os meus sonhos. Não havia nada que podia fazer, nada! Como achas que me senti? Como achas que passei por tudo isto sozinha? Devagar tive que encerrar isto. Fechar esta dor, dissolve-la. Hoje? Hoje é tão claro que estou tão melhor sem ti! Realmente acabou. Estou finalmente a ficar melhor, juntando, aos poucos, os pedaços de mim que arrancaste e partiste. Sinto o meu coração de volta ao lugar. E sabes que mais? O dia que eu achava que nunca te superaria, imagina, foi o dia em que te esqueci! Não sou só a Andreia, a tua ex-namorada. Sou simplesmente a melhor coisa que alguma vez perdeste.

Game over. You lose.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Quero, logo consigo.

Querer e conseguir não são o mesmo. Só consegues quando queres, o contrário não é possível. Se não queres verdadeiramente, nunca conseguirás. Tantas vezes usei o verbo conseguir de forma errada! Quando eu dizia que não conseguia esquecer.... Será que queria mesmo conseguir? Será que me estava a empenhar truthfuly nisso? Não. Tão simples, às vezes demasiado simples. Ainda hoje, sinto que ainda estou relutante em querer esquecer. E é por isso. Enquanto não o quiser, do fundo da minha alma e ser, enquanto isso não ocorrer, cá permanecerei, neste limbo entre o conseguir e o querer, o querer e o conseguir.