domingo, 2 de janeiro de 2011

Novo ano. Novos começos.

Não é assim? Depois do comboio descarrilar, o que de melhor há a fazer? Costuma-se dizer do mal, o menos... E do melhor? O mais? Sim, claro, porque não? Devemos sempre querer o mais de tudo aquilo que nos alegra e anima. O mais da amizade, o mais do amor, o mais da saúde, do sucesso, da família, da felicidade... Nunca, mas nunca, o menos. Devemos sempre olhar para cima e sonhar, sonhar muito! Perspectivar, projectar, realizar! E nunca desistir. Novos começos são sempre excelentes oportunidades. Às vezes, é preciso ir com calma, mais devagar do que outrora. Com mais paciência, mais fé, mais um pouco do que faltou. E tentar. Uma, duas, três vezes.... as que forem necessárias! As que forem necessárias.... e as que o coração assim o entender. Já dizia Blaise Pascal, que o coração tem razões que a própria razão desconhece, e realmente tem. A razão afigura-se tão pequenina perante a imensidão das vontades do coração! Não há nada a fazer, apenas acreditar que vale a pena lutar por aquilo que muito se deseja, diga-se, por aquilo que o coração muito deseja. Nada acontece por acaso, tudo tem a sua linha traçada. São os desígnios da vida. Começar um novo começo é sempre difícil, exaustivo, e com possibilidade de nos deitar abaixo muito mais facilmente que antes. Mas antes com a certeza de uma tentativa, do que com a incerteza de um "e se.....?". Eu própria estou a constatar o quão difícil é... Chegas a um ponto em que não percebes nada, sentes-te frustrada, abatida, triste, sem vontade de comer, nada.... Mas depois, tens do outro lado aquela força que não sabes bem de onde vem e que te diz, vale a pena, continua, tudo se vai compor, vai tudo correr bem. E sinto-me feliz por saber que afinal, tudo vale a pena, mesmo quando as possibilidades são tão distantes e reduzidas. Tudo vale a pena.

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